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quinta-feira, 17 de março de 2022

Itagi: Homem de 28 anos usava perfis falsos em redes sociais para aliciar crianças em atos de pedofilia

Uma operação da Polícia Civil envolvendo agentes da Bahia e do Distrito Federal culminou na prisão na tarde de quinta-feira (16) em Itagi de um homem de 28 anos acusado de pedofilia. A minuciosa investigação, que durou mais de um mês, chegou a descobrir que o acusado estaria se utilizando de perfis falsos em redes sociais para atrair crianças do Distrito Federal. Para ganhar a confiança de suas vítimas o acusado chegava a se passar por criança durante suas tentativas de interação. Em seguida, quando já estava íntimo dos menores, começava a induzi-los a lhe enviarem imagens pornográficas; fotos e vídeos.

Ainda segundo a polícia, na posse destes vídeos, o pedófilo exigia que as crianças produzissem mais conteúdo de cunho pornográfico. Nas investigações a polícia também descobriu que o pedófilo ameaçava divulgar os vídeos na internet caso suas vítimas contassem aos pais o ocorrido. Em tentativa de despistar a polícia, o homem se escondeu na cidade de Itagi.

O juiz da cidade de São Sebastião decretou a prisão preventiva com mandado de busca e apreensão.  De posse desse documento, os policiais adentraram a casa do acusado onde encontraram vários equipamentos eletrônicos que deverão passar por perícia a fim de que possíveis novas vítimas sejam encontradas. Segundo o Delegado-Chefe Adjunto da 30ª DP, Dr. Ulysses Luz, a atuação do acusado pode ainda envolver muitas outras vítimas em vários estados do Brasil.

“Investigações como essa demonstram que a Polícia Civil está atenta e pronta para reprimir a atuação de criminosos que se valem da internet para cometer delitos, acreditando tratar-se de terra sem lei. Importante também deixar claro que a vigilância dos pais é de fundamental importância para a prevenção de fatos como este”, afirmou.

O preso está sendo transferido para o Distrito Federal e responderá pela prática de crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, podendo ser condenado a uma pena que varia entre 5 a 13 anos de prisão.