Um comissário de bordo brasileiro foi preso no Texas, nos Estados Unidos, portando um documento falso de uma criança que morreu há mais de 40 anos. Segundo ele, a identidade era usada desde 1998, quando saiu de São Paulo com destino ao país.
Segundo o blog do Ancelmo Goes, em O Globo, a Corte Federal em Houston afirmou que o homem, identificado como Ricardo Cesar Guedes, de 50 anos, usava a identidade de William Ericson Ladd (1974-1979).
O paulista pediu passaporte americano usando os dados do menino falecido, renovando por mais seis vezes com identidade falsa. Apenas em dezembro de 2020, que o estado identificou a fraude e começou a investigá-lo.
De acordo com a publicação, a polícia americana encontrou a identidade de Guedes no Brasil a partir das suas impressões digitais coletadas para a emissão do passaporte.
Após a descoberta, o comissário de bordo vai responder por falsidade ideológica. A empresa em que ele trabalhava, a United Airnlines se defendeu de qualquer acusação, declarando que "tem um processo rigoroso de verificação de novos empregados que são de acordo com as exigências federais".