Uma jovem deficiente, de 21 anos, faleceu na recepção do Hospital Geral de Ipiaú, na tarde dessa terça-feira (01). A afirmação é dos familiares que acusam a médica plantonista de negligência. De acordo com relatos dos familiares, a paciente sentiu-se mal e foi levada às pressas para o HGI, onde passou pela triagem e ficou aguardando o atendimento que, segundo a família, teria demorado cerca de meia hora. “Enquanto a médica estava almoçando, minha irmã estava morrendo aqui. Se ela tivesse sido atendida, talvez estivesse sobrevivido, mas não deram prioridade para ela e acabou morrendo nos braços de minha mãe”, disse ao GIRO, Bruna Bispo dos Santos, irmã da paciente. Ainda segundo informações da família, o hospital se negou a dar o atestado de óbito, alegando que a paciente chegou morta. “Como que minha irmã chegou morta se ela estava gemendo o tempo todo aqui nos braços da minha mãe”, retrucou Bruna. O diretor do Hospital Geral de Ipiaú, João Henrique, rebateu a acusação. “A paciente chegou em óbito, ela foi vista pelo pessoal da triagem, foi vista pela médica prontamente, não teve essa demora, como ela (família) falou. Está tudo lá no prontuário. O problema é que o pessoal da família se desesperou quando soube do óbito”, comentou Henrique. A paciente Geane Bispo dos Santos residia no distrito do Japomerim, município de Itagibá. Ela perdeu os movimentos do corpo, ainda criança, após uma meningite. O velório acontece na casa da família, na Rua Esmeraldo Rocha. O sepultamento está previsto para às 14h dessa quarta-feira no cemitério do Japomerim. (Giro Ipiaú)