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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Câmara define futuro de Temer na quarta (2); entenda o caso e rito da votação


Na próxima quarta-feira (2), os deputados decidem em plenário se autorizam o Supremo Tribunal Federal (STF) a abrir investigação contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva. O governo chega a esse momento decisivo em situação dramática e desgastada, tanto nas tratativas internas - para garantir apoios necessários – quanto diante da opinião pública - com apenas 5% de aprovação, segundo o Ibope -, e tendo em vista o recente aumento nos impostos com impacto direto no aumento dos combustíveis, por exemplo. O parecer submetido à discussão e votação na quarta será o relatório aprovado, no dia 13 de julho, (por 41 a 24) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), elaborado pelo relator deputado Abi-Ackel (PSDB-MG). Antes deste, a CCJ rejeitou (por 40 a 25) o relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) que, apesar de ser da base e do mesmo partido de Temer, recomendou o prosseguimento da denúncia. Se os parlamentares autorizarem e o STF acolher a denúncia, Michel Temer será afastado do cargo por 180 - prazo que a Corte tem para dar início ao julgamento. Nesse cenário, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) assume interinamente o país. Se for condenado, Michel Temer deixa a presidência.