Por: Giro Itagibá
maio 03, 2017
No início da noite desta terça-feira (02), uma adolescente de iniciais APS, 14 anos, deu entrada no Hospital Geral de Ipiaú (HGI) após ter sido picada por uma cobra na fazenda onde reside com seus pais, próximo a Barra do Rocha. Em função do mau tempo, por residirem em uma fazenda de difícil acesso, onde o transporte escolar não chega em dias chuvosos, a adolescente, em companhia de mais duas irmãs, se deslocavam para a casa de um tio, a fim de facilitar a ida ao colégio na manhã seguinte, quando no trajeto, APS sentiu a forte dor de uma picada em sua perna, e logo percebeu tratar-se de uma cobra.
Assustadas, começaram a gritar por socorro e logo foram amparadas por parentes e vizinhos nas proximidades. A cobra que picou APS foi identificada como sendo uma jararaca, cobra de veneno letal. Por não haver pronto atendimento na cidade de Barra do Rocha, e nem mesmo unidade do SAMU para prestar os primeiros socorros, os familiares de APS contaram tão somente com a solidariedade de amigos, que prontamente colocaram-na em um carro e a removeram para o Hospital Geral de Ipiaú. Tão logo chegaram à unidade, tiveram todo o suporte necessário para o início do tratamento com o soro antiofídico adequado.
Após ser picada por esta serpente, a vítima pode ter problemas na região da ferida, como dor, inchaço, manchas arroxeadas e hemorragia. Se o quadro se agravar e não houver tratamento adequado, a vítima pode sofrer desde necrose, amputação do membro atingido, a até vir a óbito. Quando alguém é picado por uma cobra, o veneno causa complicações chamadas de sistêmicas, como sangramentos, náuseas, vômitos, pressão alta e problemas na coagulação do sangue. O tratamento para isso em geral é feito com o soro antiofídico, que faz com que o paciente não morra e se recupere. A jovem segue internada, sendo medicada e em estado de observação.
