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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Aiquara: Prefeito nega discutir reajuste salarial e professores ficam em estado de greve


Os servidores em educação e professores do município de Aiquara se encontram em movimento de paralisação desde segunda- feira, 25 de fevereiro, data em que estava prevista pelo município o início do ano letivo. A decisão foi tomada em Assembleia Geral da categoria, realizada  pela APLB-Sindicato Local no último dia 15 de fevereiro, após negativa, recheada de ameaças da gestão  municipal em receber o Sindicato para dialogar sobre o reajuste dos professores e demais servidores. Segundo a classe, em uma audiência no final do ano de 2018 o gestor atual, Jositan Pimentel, tinha garantido que em janeiro de 2019 receberia o sindicato pra decidir sobre o reajuste salarial com base no piso nacional. Conforme as informações divulgadas, os professores e servidores receberam o último reajuste no ano de 2017, e por conta disso, várias categorias já estão com o salário base abaixo do mínimo,  indo de encontro ao que garante a Constituição. 


Nesta terça-feira, 26 de fevereiro,  em Assembleia Geral pela manhã, os professores e servidores em Educação  decidirão os rumos do movimento. Os professores decidiram iniciar o ano letivo nesta quarta-feira, 27. Uma nova assembleia está agendada para o dia 12 de março, caso o prefeito Jositan não apresente nenhuma proposta de reajuste, os servidores podem iniciar uma greve por tempo indeterminado. 

Escolas sem manutenção

Outra reclamação da categoria é em relação a falta de estrutura do município com relação às escolas. Segundo informações, a maioria das escolas da sede e salas de aula estão em condições precárias e com o depósito da cantina central, que deverá fornecer merenda para as 05 escolas da sede do município, praticamente vazio e sem a presença de nutricionista. As unidades escolares, com exceção apenas da Escola Creche Maria Luíza, não tiveram sequer as paredes das salas de aula pintadas pra receber o aluno, além de outras precariedades como telhados sem manutenção, ventiladores que não funcionam, mobiliários com pontos de ferrugem em evidência, dentre outros. O movimento dos servidores da educação municipal tem recebido apoio de alguns vereadores da Câmara. Nossa reportagem não conseguiu ouvir o prefeito Jositan.